terça-feira, 10 de maio de 2005

Memória...

  Nós: a experiência do fantástico!
Somos todos quase iguais nas nossas diferenças. Uns vieram da Pedagogia, outros da História, da Psicologia, das Letras, da Geografia, da Comunicação... Todos num espaço de convivência plural, privilegiado e cheio de coisas pra ouvir e pra dizer.
É claro, como sempre acontece, uns se afinam mais com outros, se encostam, se falam e se alinham melhor que com outros, mas isso é normal. Há os mais quietos (sempre há), os mais articulados, os mais intectualizados, os que divagam e os que observam. Há os que pouco dizem, mas quando dizem, dizem o melhor; os que saem a todo momento da sala (mea culpa... e de todos vocês também!); os que se empolgam e os que estão ali pro que der e vier (alguns até pra o que vier e der); há os contritos a Deus e os que prefeririam chamá-Lo pra tomar uma cachacinha no bar da esquina; há os que acreditam e outros nem tanto; Há os que tomam a frente e que tomam na... (deixa pra lá).
Num lugar como esse nosso lugar, a convivência é o ganho maior. Corrijam-me se eu estiver errado: deixar o espaço da universidade como lugar das aulas e ir para o Museu Padre Palmeira nos deu outra perspectiva, não foi? Para nós, a memória (esse nosso material primordial) fica mais viva. O antigo colégio da cidade, cheio de lembranças que não são nossas, transpira os ares de tempos de uma educação diferente, de gente diferente, de histórias diferentes e ao mesmo tempo, engrossam o caldo de tudo aquilo que, no que falamos e discutimos nas mais de 30 horas/aula por vez, são a essência que nos leva a estar ali.
Por isso, e por muito mais, esse outro espaço nosso (o digital), cheio de teclados e coisa e tal (ri-mei, ri-mei!!!), é resultado de uma necessidade quase incontida de registrar se não o máximo, pelo menos o melhor dos nossos dias juntos. Daí, se eu, Pollyana, Kueyla, Rômulo e Albione (responsáveis pelos registros digitais dessas nossas peripécias intra/extra/meta/hiper/trans/e-sabe-se-lá-o-que-mais/acadêmica) nos metemos a ser os olhos da nossa turma, nós todos somos a grande arte documentada, a memória viva que estudamos.
Esses espaço é uma homenagem a todos nós, estudantes, professores, funcionários, amigos, irmãos e companheiros... Esse é o nosso grande abraço e nossa carta-manifesto. Ela é efêmera na tela do computador, eu sei, por isso digo: Estudantes do nosso curso; imprimam!!!
Marcelo Lopes