"Só
a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Única
lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os
coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
(...)
Nunca
fomos catequizados. Vivemos através de um direito sonâmbulo. Fizemos Cristo
nascer na Bahia. Ou em Belém do Pará.
Mas
nunca admitimos o nascimento da lógica entre nós.
(...)
Roteiros.
Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros.
(...)
Só
não há determinismo, onde há mistério. Mas que temos nós com isso?"
(Oswald de Andrade - Manifesto
antropofágico/1928)
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