Somos todos quase iguais nas nossas diferenças. Uns vieram da Pedagogia, outros da História, da Psicologia, das Letras, da Geografia, da Comunicação... Todos num espaço de convivência plural, privilegiado e cheio de coisas pra ouvir e pra dizer.
É claro, como sempre acontece, uns se afinam mais com outros, se encostam, se falam e se alinham melhor que com outros, mas isso é normal. Há os mais quietos (sempre há), os mais articulados, os mais intectualizados, os que divagam e os que observam. Há os que pouco dizem, mas quando dizem, dizem o melhor; os que saem a todo momento da sala (mea culpa... e de todos vocês também!); os que se empolgam e os que estão ali pro que der e vier (alguns até pra o que vier e der); há os contritos a Deus e os que prefeririam chamá-Lo pra tomar uma cachacinha no bar da esquina; há os que acreditam e outros nem tanto; Há os que tomam a frente e que tomam na... (deixa pra lá).
Num lugar como esse nosso lugar, a convivência é o ganho maior. Corrijam-me se eu estiver errado: deixar o espaço da universidade como lugar das aulas e ir para o Museu Padre Palmeira nos deu outra perspectiva, não foi? Para nós, a memória (esse nosso material primordial) fica mais viva. O antigo colégio da cidade, cheio de lembranças que não são nossas, transpira os ares de tempos de uma educação diferente, de gente diferente, de histórias diferentes e ao mesmo tempo, engrossam o caldo de tudo aquilo que, no que falamos e discutimos nas mais de 30 horas/aula por vez, são a essência que nos leva a estar ali.
Por isso, e por muito mais, esse outro espaço nosso (o digital), cheio de teclados e coisa e tal (ri-mei, ri-mei!!!), é resultado de uma necessidade quase incontida de registrar se não o máximo, pelo menos o melhor dos nossos dias juntos. Daí, se eu, Pollyana, Kueyla, Rômulo e Albione (responsáveis pelos registros digitais dessas nossas peripécias intra/extra/meta/hiper/trans/e-sabe-se-lá-o-que-mais/acadêmica) nos metemos a ser os olhos da nossa turma, nós todos somos a grande arte documentada, a memória viva que estudamos.
Esses espaço é uma homenagem a todos nós, estudantes, professores, funcionários, amigos, irmãos e companheiros... Esse é o nosso grande abraço e nossa carta-manifesto. Ela é efêmera na tela do computador, eu sei, por isso digo: Estudantes do nosso curso; imprimam!!!
Marcelo Lopes